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25 outubro 2015

O diário de um sobrevivente - FINAL

http://trovasdepensamentos.blogspot.com.br/2015/10/odiariodeumsobrevivente-penultimaparte.html

por Walter Júnior

Fala galera, leitores assíduos – e outros nem tanto assim – que sempre visitam meu blog, tudo bem com vocês?

Hoje entraremos na etapa final de “O diário de um sobrevivente!”, espero que estejam gostando das estórias que estou escrevendo para vocês, desde já, peço que estejam se escrevendo em meu blog, é rápido e fácil. Peço também que estejam compartilhando o blog com seus amigos e clicando no anúncio de nossos parceiros, pois isso me ajuda bastante.

“Os dias foram passando e aparentemente tudo estava voltando a normalidade, pelo menos era o que eu pensava.

Comecei a fazer minhas caminhadas matinais e já estava me sentindo muito bem, parecia que aquela fatídica noite nunca havia acontecido, mas, tudo voltou à tona.

Ser sobrevivente é saber enfrentar a mesma situação várias vezes, pois, o velho ditado que “um raio não cai duas vezes no mesmo lugar”, está completamente equivocado, já que ele me acertou em cheio novamente.
Em uma manhã de sábado, eu estava caminhando quando senti meu coração bater mais forte, imediatamente eu parei e senti a mesma sensação que eu havia sentido quando passei mal pela primeira vez.

Tentei andar mais um pouco, mas o medo tomou conta de mim e não conseguia das mais nenhum passo. Era ainda muito cedo, não havia movimento algum naquela avenida onde eu estava, sendo assim, não haveria ninguém para me socorrer e eu morreria à mingua. Foi esse o meu pensamento.


Fiquei sentado sentindo aquele aceleramento assustador dentro do meu peito. Minhas mãos suavam muito e a sensação de morte iminente era fortíssima. Lembrei-me do meu filho e pensei como seria triste deixa-lo órfão com apenas dois anos de idade. O amor que sinto por ele me deu forças para reagir contra o que estava sentindo e o espirito de sobrevivência me fez levantar e andar.

A cada passo me vinha o pânico e cada sensação de pânico trazia o cheiro da morte as minhas narinas, mas, eu não iria me entregar.

Dei mais alguns passos e parei novamente, foi quando ouvi o som de uma moto que se aproximava, aquela seria minha salvação. Olhei em direção ao som e vi que era um “moto-taxi”.

Fiz sinal com a mão e a moto parou, pedi que me levasse para casa e dei-lhe o endereço, mas parecia que minha casa nunca chegaria, todavia, chegamos.

A porta já estava aberta, entrei e pedi que minha mãe pagasse o preço da corrida e entrei sem lhe explicar nada. Pela minha expressão, ela entendeu que algo estava errado, então, pagou ao “moto-taxi” e entrou, foi quando expliquei o que havia acontecido.

Meus pais trabalham na área da saúde há muitos anos e por sua experiência, sabiam que algo realmente não estava bem, mas não era o meu corpo e sim, o meu psicológico. Eles conseguiram me acalmar e a sensação de pânico passou. Não sai do meu quarto naquele fim de semana.

Eu cheguei ao auge do meu desafio.

Fui novamente ao médico depois alguns dias, pois, tudo o que eu iria fazer me trazia a sensação que estava morrendo. Já não conseguia dormir, comer, ficar sozinho em casa, enfim, o medo de morrer me impedia de viver.

Quando contei tudo isso durante minha consulta, recebi o prognóstico que jamais esperei receber “EU ESTAVA COM SÍNDROME DO PÂNICO”, fui encaminhado para um psiquiatra para iniciar o tratamento.

Sempre me achei meio louco, mas não sabia que era tanto. Finalmente, após uma semana, tive minha primeira consulta com o psiquiatra, o mesmo me explicou o que era a tal síndrome e tirou um peso das minhas costas quando disse que eu não era maluco, apenas havia ativado em minha mente um tipo de “autodefesa” que todos nós temos, algo essencial para nossa sobrevivência e que é responsável por nos fazer sobreviver a perigos eminentes de morte.

Quando eu passei mal a primeira vez, nada mais foi que uma crise de stress por conta da rotina puxada de trabalho, já na segunda vez durante a caminhada, era uma crise de pânico por causa da síndrome que já agia silenciosa dentro de mim,

O tratamento era de seis meses a dois anos, onde eu precisaria tomar um remédio diariamente para desativar essa “autodefesa”.

A Síndrome do Pânico é algo sério que afeta milhares de brasileiros, mas pode ser vencida com a nossa força de vontade. Eu sobrevivi o pânico quando eu disse ao medo que já não o escutava mais, quando eu decidi que um dia quando eu morresse, eu morreria vivendo.

Hoje, eu venci a mais difícil de todas as batalhas, que venham as outras, pois não sou apenas um vencedor, eu sou um sobrevivente!”

- FIM -

Obrigado por terem ficado comigo até este momento. Amanhã às 18:00 estarei iniciando uma nova estória.

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24 outubro 2015

O diário de um sobrevivente - Penúltima Parte

LER PARTE II


por Walter Júnior

Fala galera, leitores assíduos – e outros nem tanto assim – que sempre visitam meu blog, tudo bem com vocês?

Hoje entraremos na etapa final de “O diário de um sobrevivente!”, espero que estejam gostando das estórias que estou escrevendo para vocês, desde já, peço que estejam se escrevendo em meu blog, é rápido e fácil. Peço também que estejam compartilhando o blog com seus amigos e clicando no anúncio de nossos parceiros, pois isso me ajuda bastante.

“Finalmente, após várias horas de agonia naquele local, recebi alta.

Estava bastante assustado com o que havia acontecido, mas, ainda não podia entender que aquela situação inesperada iria mudar drasticamente minha vida.

Sempre fui um sobrevivente, isso não significa que estou imune a tudo, mas que consegui sempre me adaptar aos perigos da vida e consegui vencê-los, muitas vezes ferido, outras vezes em um estado de quase morte, mas, se o nosso viver for um jogo de vídeo game, após aquele dia, comecei a jogar contra o meu maior desafio, espero conseguir passar de fase.
Pensando bem, existem algumas crenças que relatam os ciclos da vida, onde os mesmos finalizam a cada nove anos. Creio que estou vivendo o fim do terceiro ciclo.

Nos dias seguintes, fiz uma bateria de exames para tentar detectar as causas do “quase enfarte”, mas nada foi detectado. Fisicamente eu estava em plenas condições.


Como é de praxe, o médico indicou que eu fizesse caminhada todos os dias, para ajudar na circulação arterial e prevenção de doenças cardíacas. Claro que eu seguiria perfeitamente todas as prescrições dele, pois, tudo que pudesse retardar a minha morte, independente do que fosse, eu o faria.

Já fazia algum tempo que eu não frequentava igreja alguma, basicamente, eu não tinha crenças em mais nada espiritual, mas, aquela experiência me levou de volta a “fé cristã”.

Sei que esse tipo de coisa é bastante egoísta, só procurar por algum tipo de Deus quando “o bicho pega”!

Descrevo-me como um sobrevivente e não como um ser sem defeitos. Sou alguém que valoriza mais os próprios defeitos e reconhece-os, pois, são eles e não as qualidades que nos tornam únicos.

Precisamos trabalhar sempre sobre os nossos erros, moldar o nosso caráter, fazer uma autocrítica, pois, isso nos faz sobreviver não apenas ao mundo, venceremos a nós mesmos.

Somos os nossos principais inimigos, todas as batalhas precisam ser vencidas primeiramente dentro de nós. Caso não acreditamos que podemos vencer, nos acomodarmos e esperamos fatos exteriores intervirem em nossa história para que possamos avançar, nunca daremos sequer um passo e as barreiras se tornarão realmente impossíveis de transpor.

Obrigado por terem ficado comigo até este momento. Amanhã às 18:00 estarei postando a parte final dessa estória.

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